terça-feira, 22 de abril de 2014

Balada = #1 time.

A primeira vez na balada a gente nunca esquece. Aposto que você também tem uma amiga que, quando convida pra fazer algo, vem com aquela história de "vou não, quero não, posso não, minha velhice precoce não deixa não". E eu, acreditem ou não, era quem tinha essa desculpa como lema de vida social. Se fosse pra comer cachorro quente, eu ia. Pegar um cinema, eu ia. Mas quando vinha aquela historia de "ah, barzinho, dançar, musica alta e derivados" eu já pulava fora e inventava uma desculpa... Até que...

Era uma sexta-feira e o martelo já tinha sido batido: vamos passar o final de semana na praia, juntas. "Ah, tá tudo numa boa! Vai acontecer nada! Três amigas naquela fase de fazer promessas de vamos-ser-amigas-pra-vida-toda... Nada pode fugir dos meus planos".

Primeiro dia: compras, karaokê, festinha no apê. Tranquilo. Lindo. Maravilhoso.
Segundo dia: péra, que historia é essa de sair? A gente tá mesmo ligando pra uma baladinha pra checar quanto paga pra entrar? Pera aí, balada? Não querem ir tomar um suco? Comer temaki? Andar na beira da..." Tá. Balada. Balada. Música.. Pera, passa a caipirinha aí, por favor!

00h, salto alto, maquiagem e a única coisa que eu lembro de ter decorado: porradinha (if u know what i mean)...

Saldo oficial da noite: depois de ter sido salva pela amiga com um refrigerante divino que caiu como uma luva num momento em que meu cerebelo já não tava dando conta de nada e de uma temakeria no piso de baixo da balada que salvou a vida de quem não sabe dançar nada além de joguinho do Kinect, ainda esquecemos um amiguinho que tava no porta-malas – desculpem, não nos julguem, não cabia nem uma pena sentada do nosso lado no banco de trás – que foi embora revoltado a pé ao invés de nos chamar quando trancamos o carro com ele dentro e entramos no Mc Donald’s às 5am. Vacilão.

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